O assunto hoje são as pelanquinhas pós operatório. Pois é bariamiga(o)s, não tem para onde correr não, ficamos assim mesmo, pelancudinhos e não é raro necessitarmos de umas plasticazinhas por aí. No meu caso, os 54 quilos eliminados deixaram suas marquinhas. Pele sobrando nos braços e um pouco nas pernas. A barriga, apesar de horrorosa, foi a que ficou melhor dentro do quadro geral, rsrs. Até os seios que eram uma fartura infinitiva ficaram só a... pele.
Já faz um tempo que tenho pensado em fazer reparadoras, mas estou precisando me livrar da anemia para ter a aprovação do meu médico. A idéia é reparar seios e barriga ainda esse ano. É que tenho uma alergia chatinha que é recorrente na minha barriga. Na questão de perda tão grande de peso, tem muita gente que malha e esse flacidez não fica tão marcante. Mas sem querer te apavorar, mas na maioria dos casos, não tem jeito. Te conto isso para você aproveitar e começar a se preparar para aceitar uma realidade: você fica magro, mas não top model.
A
realidade é bem menos glamourosa, o excesso de pele pode atrapalhar o
caminhar, pode causar infecções, assaduras e acreditem: até deformidades.
Incontestável a baixa auto estima em casos assim. Incontestável também a
necessidade de cirurgia reparadora, pois aqui o foco é a reparação; a
estética vem como consequência mas não é a finalidade.
Geralmente, pacientes gastroplastizado são encaminhados para as reparadoras pelo próprio cirurgião, depois de levar em consideração o tempo de cirurgia, a estabilidade do peso e boa saúde de maneira geral. Então eles nos dão o aval para procurar o plástico. O plástico então, com essas informações fará nova avaliação.
Geralmente, pacientes gastroplastizado são encaminhados para as reparadoras pelo próprio cirurgião, depois de levar em consideração o tempo de cirurgia, a estabilidade do peso e boa saúde de maneira geral. Então eles nos dão o aval para procurar o plástico. O plástico então, com essas informações fará nova avaliação.
Quem operou (ou vai operar) por plano de saúde sabe bem como pode ser estressante esse processo. Algumas seguradoras fazem exigências e mais exigências, muitas vezes até se atrevem a negar de maneira arbitrária a gastroplastia. No caso das cirurgias reparadoras pode ser muito pior, considerando que eles costumam alegar se tratar de procedimento estético ou alegar que o procedimento não consta no rol da ANS.
Mas mesmo com toda essa marra dos planos, tenho boas notícias: as seguradoras devem autorizar as cirurgias reparadoras. Os tribunais, de maneira geral, têm entendido que A CIRURGIA REPARADORA DECORRENTE DE GASTROPLASTIA FAZ PARTE DO TRATAMENTO PARA OBESIDADE MÓRBIDA, NÃO CONFIGURANDO TRATAMENTO ESTÉTICO OU DE REJUVENESCIMENTO, RAZÃO PELA QUAL DEVE SER INTEGRALMENTE COBERTA PELO PLANO DE SAÚDE.
Mas mesmo com toda essa marra dos planos, tenho boas notícias: as seguradoras devem autorizar as cirurgias reparadoras. Os tribunais, de maneira geral, têm entendido que A CIRURGIA REPARADORA DECORRENTE DE GASTROPLASTIA FAZ PARTE DO TRATAMENTO PARA OBESIDADE MÓRBIDA, NÃO CONFIGURANDO TRATAMENTO ESTÉTICO OU DE REJUVENESCIMENTO, RAZÃO PELA QUAL DEVE SER INTEGRALMENTE COBERTA PELO PLANO DE SAÚDE.
"Poxa, Raquel, que complicação! Ter que recorrer a justiça para operar, pura dor de cabeça!" Os planos, muitas vezes, agem de maneira abusiva porque acatamos o que eles decidem sem contestar. Apesar do incômodo de recorrer aos meios judiciais, você só estará fazendo valer seu direito e de tabela, também estará ajudando a mudar, aos poucos, essa realidade abusiva dos planos de saúde. "Ah! Mas advogado geralmente é carão..." Para isso existe defensoria pública.
"Ah! Mas defensor público não cuida direito do processo..." Nada disso! Posso afirmar que os defensores públicos fazem parte do rol dos melhores advogados brasileiros. A diferença é que eles contam com um volume incalculável de causas para cuidar o que sobrecarrega e muitas vezes não deixa espaço para uma atenção tão vip assim. Mas isso, as vezes, nem pagando temos, observe o tanto de picareta que tem por aí...
Aproveito para dar uma opinião, algo extremamente pessoal: se você recebeu um não e se encontra na situação de ter que recorrer aos meios judiciais, evite pedir indenizações por
danos morais pela negativa da seguradora. A idéia geral é convencer o juiz que você necessita complementar seu tratamento da obesidade
que se iniciou com a gastroplastia. Essa é só minha opinião. "Ah, Raquel! Mas eles abusam demais, me senti danada, passei tanta raiva e frustação." Tudo bem, eles realmente soltam as asinhas, mas a maioria dos juízes entendem que esses pequenos aborrecimentos e dissabores não configuram danos morais, são fatos comuns da vida, e a vida é cheia de intempéries mesmo. Faça ele olhar seu pedido com simpatia e só peça danos se realmente houve um real e efetivo dano.
E vamos que vamos, procurar um plástico bem porreta, para retirar nossas companheiras (temporárias) pelanquinhas, rsrs.