Chegar em casa foi uma delícia. Não precisava mais andar com "soro" pendurado no braço, nem tinha ninguém me acordando a cada quatro horas para me medicar. Dormir na minha cama novamente foi o melhor remédio, dormi a noite toda.
Na manhã seguinte eu já tinha uma rotina para seguir, uma rotina que exigia de mim disciplina, coisa que nunca tive muito na minha vida. Horário para acordar e tomar a medicação, tomar café-da-manhã, ingerir uma quantidade de água para evitar a desidratação, etc.
Aos poucos vou me acostumando com a nova rotina, apesar de ainda estranhar muito como eu demoro para ingerir 100ml de líquido (é quase uma eternidade). Aos poucos começo a conhecer alguns limites do meu corpo, a me adaptar, a criar um hábito. Um hábito diferente dos que eu tive durante todos os meus 29 anos. É difícil? Sim, muito. Mas é uma escolha e esta deve ser consciente.
Não tenho queixas a fazer, os resultados começam a aparecer (já não tomo remédios para hipertensão arterial) e isso me motiva muito. O caminho não é só flores, na vida nem tudo é flores. Mas a cada dia percebo que este novo caminho é infinitamente melhor do que eu trilhava antes.
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